Alto Tigre
Nossa comunidade fazia parte da Linha Tigre, que tinha uma escola, mas ficava muito longe por isso foi construída outra escola no alto.
O nome está ligado a um animal selvagem que existia antigamente.
Não temos notícias de que havia índios.
Os primeiros moradores vieram de diferentes regiões do Rio Grande do Sul. Eram de origem italiana e alemã.
Em relação às famílias, hoje, ainda está na mesma. Trabalho principal era a agricultura. As famílias se reuniam e rezavam o terço. Para o sustento produziam milho, feijão, arroz, mandioca, criavam porco para matar e come.
O necessário compravam em Mondai e Iporã.
A diversão era jogar bola.
Não tinha capela. Rezavam na escola.
O padroeiro escolhido foi São Francisco. Foi escolhido por Pedro Ilmo Hermes, hoje falecido. Motivo: não haver padroeiro deste nome na Paróquia. Ele fez a promessa de doar a imagem para a comunidade.
Moravam mais ou menos 25 famílias no início. Saíram muitas e entraram outras.
Os padres que atenderam a comunidade: Luiz Heinen, Arcelo Rockenbach, Mathias Engel, Ilmo Dick, Erno Luetkmeier, Alfredo Engel, Lothário Thiel e Alcido Kunsler.
Padre Luiz ajudou a criar e organizar a comunidade e várias pastorais.
Padre Erno incentivou a construção da capela e da igreja da matriz.
Sempre houve catequistas. As pastorais mais atuantes hoje catequese, liturgia, grupos de família.. Deixou de existir a pastoral da juventude. Número de lideranças atuantes 10. Lideranças falecidas: Pedro Ilmo Hermes, Orestes Zandoná, Orlando Seconet e Ângelo Cesca.
Existiam famílias de outras denominações religiosas. Não havia igreja construída.
Cada comunidade tinha sua escola. A escola na comunidade existia antes da igreja. A primeira era de madeira, mais tarde foi feita de material. Hoje a escola está desativada. Os alunos estão sendo levados para São Lourenço e Iporã do Oeste.
Na caminhada da criação do município houve boa participação. Houve plebiscito.